terça-feira, 15 de março de 2016

Quarto

A Luz da Lua entra pela janela
De repente o quarto já não está escuro
Quem sou eu?
Além de flashes momentâneos 
De escuridão e luz
Sou o quarto vazio
Despido em si mesmo
Ora dia, ora noite
Ora trevas, ora luz
Sou um paradoxo ambulante
Preso em quatro cantos
As paredes esperam a tinta
E eu espero a vida

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