terça-feira, 27 de outubro de 2015

Eu queria apagar o hoje
Emendar o ontem com o amanhã
Deixar a chuva lavar a sujeira
E o vento carregar as folhas
(a poeira)
Qual o sentido de tudo?
O que estou fazendo aqui?
Rompendo minhas barreiras
Me empurrando para o limite
Mas em toda mudança
Há a permanência
A onda leva e mexe a areia
Mas não para sua dança
Minhas barreiras continuam firmes
Enraizadas como árvores
E mesmo a mais forte das tempestades
Não manda nada com o vento 
(pelos ares)
Os pingos de chuva já me molharam
É tarde demais para voltar a dormir

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